Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às
doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está
ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos
serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já
se agravaram.
É para ampliar o acesso deles aos serviços de saúde, o
Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Saúde do Homem, em 2009. Alinhada à Política Nacional de Atenção
Básica e integrante do Programa Mais Saúde: Direito de Todos, criado em 2007, a
iniciativa pela saúde masculina prevê aumento de até 570% no valor repassado às unidades de saúde por
procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia, e a
ampliação em até 20% no número de ultrassonografias de próstata.
Setenta cidades, incluindo todas as capitais, já aderiram
à Política Nacional de Saúde do Homem. Cada uma delas recebeu R$ 75 mil para
financiar as atividades. O cidadão encontra esse serviço nas Unidades Básicas
de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).