quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Você sabe como o tratamento do câncer de próstata altera a saúde masculina?


O dia 17 de novembro é a data mundial de combate ao câncer de próstata, o segundo câncer mais comum entre os homens e o sexto tipo mais comum no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil. A próstata é uma pequena glândula localizada logo abaixo da bexiga e que envolve a uretra - canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. "Os tratamentos mais usados contra esse câncer são radioterapia e a retirada cirúrgica do tumor, sendo a quimioterapia usada em casos mais graves", explica o urologista José Roberto Colombo Jr., do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).


Encarar radioterapia e até a cirurgia de retirada do tumor, apesar de desgastante, faz parte de um processo em busca da recuperação da saúde. Por isso, fomos atrás de especialistas para esclarecer as polêmicas sobre o tratamento de modo a finalizar esse episódio com o mínimo de sequelas. Conhecê-lo melhor é o primeiro passo para a luta. Tire suas dúvidas a seguir.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dia do Homem: comemore com saúde


Neste dia 15 de julho, comemora-se o Dia do Homem no Brasil. Um dos principais objetivos da data é melhorar a saúde masculina.

Diferentemente das mulheres que se preocupam com a saúde e sempre procuram o médico, os homens não costumam frequentar os consultórios e uma das principais barreiras é cultural, relacionada com o conceito de masculinidade vigente em nossa sociedade.


Um dos maiores tabus relacionados à saúde masculina é a prevenção do câncer de próstata que, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. A pesquisa “Saúde masculina: o homem e o câncer de próstata” encomendada ao Datafolha pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio da AstraZeneca, revelou que apenas 18% dos homens entrevistados fizeram o exame para detectar o câncer de próstata por prevenção e 66% respondeu que a esposa, a companheira ou a namorada, é a pessoa que mais influência na procura por um médico para prevenir e tratar a doença.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Saúde masculina

 

 Quase uma semana depois do dia internacional da mulher (não fiz nenhuma postagem sobre essse dia, afinal todos os dias são das mulheres) aqui estou eu para falar dos homens. Não irei elogiar e nem falar mal, o assunto é bem mais sério que isso, é sobre a saúde masculina.


 

 Todo mundo sabe que geralmente nós homens somos mais descuidados com a nossa própria saúde, e o ministério da saúde se alertou para esse fato e está fazendo uma campanha para que nós criaturas XY passemos a cuidar um pouquinho mais da saúde.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

 

Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram.
É para ampliar o acesso deles aos serviços de saúde, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Saúde do Homem, em 2009.  Alinhada à Política Nacional de Atenção Básica e integrante do Programa Mais Saúde: Direito de Todos, criado em 2007, a iniciativa pela saúde masculina prevê aumento de até 570%  no valor repassado às unidades de saúde por procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia, e a ampliação em até 20% no número de ultrassonografias de próstata.
Setenta cidades, incluindo todas as capitais, já aderiram à Política Nacional de Saúde do Homem. Cada uma delas recebeu R$ 75 mil para financiar as atividades. O cidadão encontra esse serviço nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cuidando melhor da saúde do homem

 
Você conhece algum homem que vá ao médico por livre e espontânea vontade? Mesmo sem sentir nada, apenas para ver se a saúde vai bem? Conhece? Sorte sua, porque eles são minoria. Isso é o que comprova uma pesquisa sobre hábitos de vida dos brasileiros realizada pelo Ministério da Saúde em 2007. Foram entrevistadas 54 mil pessoas das 26 capitais e do Distrito Federal.
Agora, o Ministério da Saúde está concluindo um estudo sobre a saúde da população masculina que analisa as cinco principais causas de internação e mortalidade entre eles. Com esses dados, o governo pretende realizar uma campanha de conscientização para a saúde do homem, como já fez com mulheres, crianças, adolescentes e idosos.
Cuidar da saúde é uma questão cultural. Enquanto as mulheres aprendem, desde cedo, que é preciso ir regularmente ao ginecologista – e, depois, quando se tornam mães, que é preciso levar os bebês ao pediatra –, os homens não são criados com esse hábito.
Como o papel de provedor ainda é bastante forte na cultura atual, o sexo masculino não pode se fragilizar e comprometer esse papel familiar
“Como o papel de provedor ainda é bastante forte na cultura atual, o sexo masculino não pode se fragilizar e comprometer esse papel familiar. É considerado como o sexo forte e acredita ser mais resistente às doenças. Essas crenças dificultam a incorporação de medidas preventivas e a mudança de estilo de vida”, explica o dr. José Antonio Maluf de Carvalho, gerente médico do Centro de Medicina Preventiva, da Unidade Jardins Albert Einstein Medicina Diagnóstica. O fato é que, por essa questão cultural, os homens sofrem com mais doenças que poderiam ser evitadas caso houvessem atitudes preventivas.

Prevenir é melhor, sempre

Por mais batida que esteja essa máxima, ainda faz todo sentido quando o assunto é saúde. E no caso dos homens também deve ser aplicada, mesmo que a agenda esteja lotada. É preciso fazer sobrar tempo para ir ao médico entre um compromisso e outro.
No Brasil, os problemas cardiovasculares estão entre as principais causas de morte – e entre os homens a incidência é maior. Isso se reflete diretamente nos consultórios dos cardiologistas. Lá os homens são maioria, ainda que não esmagadora. “Entre meus pacientes, a proporção é de 60% homens e 40% mulheres”, diz o dr. Marcos Knobel, coordenador médico da Unidade Coronária do HIAE. O importante é que as doenças do coração e do sistema circulatório podem ser prevenidas.
A prevenção pode ser feita com check-up periódico para controle dos fatores de riscos cardiovasculares, como sobrepeso, obesidade, diabetes, colesterol, hipertensão arterial, entre outros.
Mas, quando se fala em prevenção, não basta ir ao médico periodicamente. Se não houver mudança de hábitos, de nada vai adiantar fazer visitas regulares. Evitar o cigarro e o álcool em excesso, alimentar-se de forma saudável, reservar um tempo para o lazer, para o convívio com a família e para desenvolver a espiritualidade também fazem parte de uma atitude preventiva.

Vencer preconceitos

Os idosos passam a se cuidar mais para previnir doenças crônicas que aparecem como tempo
Outro problema entre os homens são os preconceitos com determinados exames. Como o que detecta câncer de próstata, outra das principais causas de morte. O diagnóstico traz boas chances aos pacientes, mas para isso é preciso quebrar o tabu e realizar o exame de toque retal periodicamente. “No caso dos homens que apresentam história familiar de câncer de próstata em primeiro grau, a prevenção deve começar a partir dos 40 anos”, enfatiza o dr. Maluf.
Assim como os casados, os homens de mais idade passam a se preocupar mais com a saúde. As esposas realizam “forças-tarefas” para que haja visitas periódicas ao urologista, ao cardiologista ou ao clínico geral. “Os idosos passam a se cuidar mais para previnir doenças crônicas que aparecem com o tempo”, diz o dr. Fábio Nasri, geriatra do HIAE.

Exames essenciais

Para saber como está a saúde, vale acompanhar possíveis fatores de risco fazendo um check-up anual. “A história clínica e o exame físico devem nortear a solicitação de exames, que deve ser personalizada ao máximo”, explica o dr. Nasri.
Confira os principais exames do check-up masculino:
  • Exames de sangue para verificar os níveis de colesterol total e frações, triglicérides, glicemia e insulina
  • Avaliação de calcificação em coronária
  • Função hepática
  • Ácido úrico
  • Câncer de próstata: dosagem da enzima PSA
  • Câncer de cólon: colonoscopia
  • Função pulmonar, indicada aos fumantes
  • Raio X de tórax para avaliar os órgãos sólidos

Os especialistas recomendam…

  • Deixe de lado o sedentarismo: pelo menos 30 minutos de caminhada por dia. O ideal são cinco dias por semana.
  • Alimente-se de forma saudável para controlar o sobrepeso: de cinco a seis pequenas refeições ao dia, ricas em frutas, legumes e verduras.
  • Mude o ritmo da vida profissional: é preciso buscar equilíbrio entre os diversos papéis que se tem na sociedade e na família. Isso promove felicidade e alegria de viver.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Relação entre fumar maconha e o câncer de testículo

Estudo recente revelou que o uso da maconha está associado ao surgimento do câncer de testículo, provocando diversos efeitos adversos sobre os sistemas endocrinológico e reprodutivo.
25% dos pacientes com câncer de testículo (1 a cada 4) atendidos no setor de urologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) assumem o consumo regular da droga, aponta levantamento realizado pelo Instituto, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP.
Mensalmente, 500 pacientes são atendidos na clínica de uro-oncologia do Icesp. Destes, 30% apresentam tumores localizados no testículo, dos quais 70%  têm sinais de doença avançada (fora do testículo) no momento do diagnóstico. As cirurgias para retirada total ou parcial dos testículos e da próstata representam um terço das 10 mil cirurgias já realizadas pelo hospital.
Daniel Abe, urologista do Instituto, alerta: “Evitar o uso da droga é fundamental para diminuir consideravelmente as chances de desenvolvimento do tumor. Além disso, é fundamental que os homens realizem o autoexame para o diagnóstico precoce da doença”.
O câncer de testículo
O câncer de testículo é altamente curável (95% de chance de cura quando descoberto em fase inicial), embora seja agressivo, o índice de mortalidade é baixo, principalmente quando ocorre diagnóstico precoce.
Diferente do câncer de próstata que costuma acometer com mais frequênca homens após os 50 anos, o tumor testicular é mais comum em jovens, entre 15 e 34 anos de idade – ou seja, durante a idade reprodutiva do homem.
O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do autoexame do órgão. Percebendo qualquer anormalidade, como nódulo indolor ou massa, sensação de peso no escroto ou dor na região inferior abdominal, deve-se procurar ajuda médica.
Estima-se que no Brasil a doença atinge 8.300 homens e mata 350 por ano. A incidência da doença é maior em homens brancos (de 6,5 casos em cada 100 mil homens, enquanto para negros essa taxa é de 1,3). Os principais fatores de risco são o histórico de câncer na família e criptorquídia, condição em que o testículo não desce para o escroto após o nascimento.
Tratamento e prevenção
Segundo um levantamento feito pelo Núcleo de Urologia do Hospital A. C. Camargo, a evolução no tratamento do câncer de testículo ao longo das últimas décadas é um dos fatores para o baixo índice de mortalidade.
“Na década de 1970, a taxa de cura nos casos em estágio inicial era de apenas 60%. Isso se deve à introdução de uma terapia multidisciplinar, que aumentou muito as chances de cura”, afirma Gustavo Cardoso Guimarães, cirurgião oncológico e diretor do Núcleo.
Mais do que a retirada do tumor, em muitos casos os pacientes devem complementar o tratamento com quimioterapia, radioterapia e até mesmo uma nova cirurgia para retirar resíduos de massa tumoral.
Autoexame – Um importante instrumento para o diagnóstico precoce é a realização do autoexame, para tanto, o homem pode ficar de pé, de preferência em frente ao espelho, e verificar a existência de alterações em alto relevo na pele do saco escrotal.
Com os dedos indicador, médio e polegar, deve-se examinar cuidadosamente cada testículo para saber se há algum nódulo, tomando cuidado para não confundir com o epidídimo, canal localizado atrás do testículo e responsável por coletar e carregar esperma. Os tumores – geralmente pouco maiores do que uma ervilha – estão localizados com mais frequência nas laterais dos testículos e menos na parte de baixo.

Paternidade faz o homem

Homem que se torna pai pela primeira vez, tende a afastar-se do álcool, do tabaco e até mesmo de crimes, dizem pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon.
As conclusões foram retiradas de um estudo publicado no Daily Mail, que durou 19 anos com mais de 200 meninos em situação desfavorável, com idades entre 12 e 31, através de uma análise de como o comportamento antissocial mudou ao longo do tempo.
Enquanto estudos anteriores mostraram como o casamento também pode mudar o comportamento negativo deles, este é o primeiro a isolar o impacto adicional da paternidade.
O pesquisador David Kerr afirma: “Esta pesquisa sugere que a paternidade pode ser uma experiência transformadora, mesmo para os homens que costumam ter comportamentos de alto risco.”
Os resultados, publicados no Journal of Marriage and Family também destacam como os homens que se tornam pais na faixa dos 20 e 30 anos mostraram uma maior disposição para abraçar a paternidade e revelou escolhas negativas de estilo de vida entre aqueles que tornaram-se pais na adolescência.
Este estudo ressalta períodos chave em que homens de situações desfavorecidas podem amadurecer com intervenção ou reabilitação. Para os pesquisadores, o estudo mostra uma porta aberta para a intervenção, porque novos pais podem estar especialmente dispostos e prontos para ouvir uma mensagem mais positiva, que resulte em mudanças comportamentais.
Esse tipo de mudança pode ter consequências importantes para a saúde dos mesmos e para suas famílias. Outro estudo, desta vez da Universidade de Warwick, revelou mudanças de comportamento em relação ao fumoentre os que se tornaram pais.
O estudo de 2005 com 286 pais fumantes com crianças entre 8 a 14 semanas mostrou que o nascimento de um novo bebê não foi associado com a tentativa de parar de fumar com sucesso para a maioria dos homens, mas a questão muda quando falamos de não fumar em casa.
Menos de 20% tentaram parar e apenas 4% de fato pararam de fumar desde o nascimento do bebê, mas 78% tentaram e 60% adotaram com sucesso a iniciativa de não fumar em casa.